Oficina de Hefesto

A sala é enorme. Parece uma oficina mecânica, com vários elevadores hidráulicos. Em alguns veem-se carros, mas em outros há coisas mais estranhas: um hipaléctrion de bronze com a cabeça de um cavalo solta e um punhado de arames de sua cauda de galo, um leão de metal que parecia ligado a um carregador de bateria e uma carruagem grega de guerra feita inteiramente de chamas.
Projetos menores atravancam uma dúzia de bancadas de trabalho. Veem-se ferramentas penduradas ao longo das paredes. Cada uma delas tem o contorno desenhado em um quadro. O martelo prende no lugar da chave de parafuso. O grampeador encontra-se onde devia estar a serra de metal. Nunca nada está em seu local correto.
Sob o elevador hidráulico mais próximo, onde está um Toyota Corolla 98, projeta-se um par de pernas — a parte inferior de um homem enorme com uma calça cinza imunda e sapatos enormes. Uma das pernas tem uma braçadeira de metal. Às vezes o objeto não está por ali, pois está em uso, mas normalmente está.